Por Adriano Amaral, 20/09/2021 – Dia da Apoteose
Numa dessas noites, nos rincões mato-grossense
Onde as estrelas anunciam sua chegada
Os auspiciosos marcianos, impulsionando a criação
Só os arianos loucos sabem, o poder de Marte sobre eles
Um rio, uma praia, rio das Mortes e das Vidas, vidas bem vividas
Um banho, um trago, um gole
Um abraço, um beijo, o aconchego, a chegada
A ida e a partida, nas andanças desgovernadas
Uma vida desperdiçada
O selvagem, o índio, o Xavante
As antas, seu totem, os sertões, a fuga
A serpente verde, e a onça vermelha pintada
Um índio mestiço, sua terra, sua amada
Um templo e sua entrada aos reinos mágicos de Agharta
Memórias de uma noite mágica